quinta-feira, 4 de outubro de 2012




quarta-feira, 12 de setembro de 2012

segunda-feira, 27 de agosto de 2012


Revista Egoísta, edição de Junho de 2012


Deserto do Sara, Argélia 1973


Imagens Perdidas
Fotografias de António Barreto

Selecção e organização de Ângela Camila Castelo-Branco


        Há propostas de trabalho que nos atraem, mas inquietam. Patrícia Reis, na sua persistente vontade de surpreender, resolveu quebrar os preceitos habituais de formato de publicação da revista Egoísta, decidindo que a edição de Junho de 2012 seria redonda como a Terra. No seguimento da apresentação de um outro portefólio de fotografias de António Barreto, realizado para a revista anual da Fundação Eugénio de Almeida (América’78 - Kodachromes de António Barreto), a editora desafiou o fotógrafo a contribuir com um conjunto de 12 imagens para o número 49 da Egoísta, sob o tema “Noite”.


Se o tema, dado a múltiplas interpretações, permitia fazer correr livremente a imaginação, já o formato da publicação desestruturava, a priori, toda a lógica de concepção e enquadramento concebido no acto fotográfico. A fotografia, enquanto  resultado de um espaço figurativo perspectivado pelo fotógrafo, obedece também a uma organização que é limitada pelo plano focal do aparelho. Captamos imagens através de visores de vários formatos: rectangulares, quadrados ou redondos. Na ausência de manipulação, seja por distorção, sobreposição de negativos, montagem, ou intervenção do Photoshop,  o resultado final é sempre confinado a dois formatos: quadrado e rectângulo; redondo é que nunca, se exceptuarmos os primeiros rolos da Kodak ou as fotografias obtidas a partir das câmaras Pinhole.

Apesar de ter presente que o olhar do fotógrafo constitui o essencial do acto fotográfico, seleccionar e organizar um conjunto coeso, que obedecesse ao critério atrás descrito, proporcionou discussão e obrigou a uma reinterpretação das imagens. Uma tarefa trabalhosa e entusiasmante, tanto mais que António Barreto participou e teve sempre voz activa na decisão da escolha final.

O presente conjunto de fotografias respeita uma narrativa evolutiva em diversos momentos e situações da actividade humana. Nem sempre aquela mudança resulta no desaparecimento de uma actividade, quase sempre evidencia a transformação ou adaptação da mesma a uma outra realidade. O fotógrafo mostra-nos a agricultura, o comércio, o trabalho, o pão que nos chega à mesa e o lazer, em especial a terra da qual tudo podemos esperar: a aridez oxidada dos desertos, a passividade com que é rasgada e preparada para receber as sementes, a generosidade com que nos recompensa nas colheitas.

As 12 fotografias aqui intencionalmente geminadas, procuram mostrar “Imagens Perdidas”. São fragmentos de vidas e rotinas dispersas no tempo, intemporais portanto mas, apesar de tudo, imagens que se sentem à vontade no presente. Assim, o homem montado num jumento transportando folhas de palma, segue o seu caminho pelas areias do deserto, indiferente à estrada de asfalto que o ladeia (M’zab, Argélia 1973). Por ventura, a sua resistência ultrapassa a das modernas viaturas, cujas carcaças sucumbem à areia dos desertos, como testemunha o esqueleto de um “carocha” no deserto do Sara, fotografia do mesmo ano na Argélia. Ainda no norte de África, e daí para o sul da Europa, apenas dois anos separam a fotografia do costureiro “berbere”, que ganha a vida com uma máquina de costura em Beni Esguen, da fotografia em Lisboa onde conversam à janela de um primeiro andar do número 141 da Rua Augusta os alfaiates da Eugénio de Moraes, Lda.

Das vindimas no Douro ao casal que semeia na Beira Litoral, a agricultura sempre presente, imagens marcantes de um país que, contudo ainda hoje importa quase metade dos produtos alimentares que consome. Com o olhar fixo na câmara de António Barreto, o vendedor de alhos, em Ponta Delgada, é observado com espanto por um rapaz descalço que calcorreia a calçada negra da cidade com a mesma vivacidade com que os meninos em Argel se apressam a levar o pão para a mesa que os espera. Em Angra do Heroísmo, ao olharmos com uma certa nostalgia a fachada do Café Atlântico, distribuidor de espumantes e vinhos das Caves Monte Crasto, esquecemos que os líquidos que a boca pede são fruto de trabalho árduo suportado por homens que, até ao fim do ciclo da vindima, podaram, enxertaram, cavaram, colheram e transportaram às costas os cestos carregados com 60 quilos de uva.

Trinta a quarenta anos nos separam destas fotografias que parecem fazer parte de uma realidade longínqua. Mudaram os transportes, substitui-se a força braçal pelas máquinas, intensificou-se a produção, alargaram-se fronteiras... Para melhor ou pior, em continua batalha de criatividade, o engenho e a arte do homem transformaram a natureza!

Ângela Camila Castelo-Branco


M' zab, Argélia 1973



      Douro 1975                   Beira Litoral, ca. 1975


      Argel, Argélia 1973                Tourém, Trás-os-Montes 1982


     Ponta Delgada, Açores ca. 1980       Angra do Heroísmo, Açores 
                                                                  ca. 1980

                          Beni Isguen, Argélia 1973          Lisboa 1975

                Grécia 1975                 Budapeste, Hungria 1974


António Barreto
 © Fotografia Ângela Camila Castelo-Branco

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Limpando ervas... onde as não há!

 30 de Junho de 2012
Av. de Roma, topo Sul, lado dos pares
6 de Julho de 2012
Av. Almirante Reis (lado dos ímpares)
(idem)
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Estas fotos completam as outras que mostram a "selva" de ervas que ornamentam muitos passeios de Lisboa.  A anedota consiste no facto de estes funcionários estarem a limpar ervas... onde não as há!

Zonas verdes de Lisboa

Aspecto geral dos passeios do lado Norte da Rua Maria Amália Vaz de Carvalho, em Lisboa

sábado, 7 de julho de 2012

No Reino do Absurdo

Este sinal de trânsito (na Av. da Liberdade, em Lisboa) começa logo por ter a particularidade de não mostrar, a quem chega, a indicação de que o parque é exclusivo para as viaturas da D. G. Artes - seja lá isso o que for..
Porventura para que não haja dúvidas, foi colocada, no chão, uma peça de Arte Moderna...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

 
17 Ago 2011
 
 5 Jun 12
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As 5 fotos que aqui se apresentam dividem-se em 2 grupos: 
As três primeiras formam uma sequência, e mostram uma descarga feita em moldes não aceitáveis.
As duas de baixo mostram como os condutores da mesma empresa sabem, quando querem, respeitar o Código da Estrada e as normas de civismo.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Prémios António Costa - 54ª renovação (Novo prazo de validade: 31 Out 2012)

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Actualização (1 Out 12): só à conta dos responsáveis pelo estacionamento selvagem em Lisboa, o número de lagostas sobreviventes já vai em 108 (duas por mês, em 54 meses)!
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A QUE PROPÓSITO...?

Os Prémios António Costa homenageiam a sensibilidade demonstrada pela autarquia de Lisboa em relação a alguns dos pequenos-grandes problemas que infernizam o dia-a-dia do cidadão comum - (clicar nas palavras-chave para aceder a fotos adicionais):
Cargas-e-descargas anárquicas; pilaretes derrubados impunemente e outros que nunca são repostos; lixo com fartura (ver este ecoponto!); arrumadores de automóveis em roda-livre; grafitos (até em monumentos nacionais - veja-se, p. ex., o Pátio do Tronco!); ecopontos não esvaziados atempadamente; passadeiras nunca pintadas; pedintes profissionais por todo o lado; utilização abusiva
das faixas BUS (veja-se a R. do Ouro ou a Av. das Forças Armadas, p. ex.), das paragens da Carris (até por escolas de condução!), dos lugares para deficientes e para ambulâncias; estacionamento em 2ª fila (e até em 3ª!); jardins transformados em esterqueiras; passeios esburacados, atafulhados de carros (e até de camionetas!) e de dejectos; calçada portuguesa vandalizada 'legalmente'; sarjetas e caleiras de escoamento eternamente entupidas; bocas-de-incêndio e tocos de árvores no meio dos passeios; parques de estacionamento (legais!) em cima de passeios públicos (como na Av. do Brasil, na Av. A. Gago Coutinho e na Alameda D. Afonso Henriques); crateras nas faixas de rodagem... etc., etc., até à náusea mais completa.

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OS PRÉMIOS...

... serão atribuídos às primeiras pessoas que, em cada mês, enviem para medina.ribeiro@gmail.com fotos comprovativas do que em cada caso se indica em 'Condição'. Deverão referir data e hora, e permitir verificar que o local é o estipulado.
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COMECEMOS, ENTÃO,...

...pelo mais eloquente ex-libris da capital, o estacionamento selvagem impune, uma especialidade alfacinha que faz as delícias de qualquer estrangeiro que nos visite. Escolheram-se, para já, alguns simpáticos locais na finíssima zona da Av. de Roma:

Locais A 
Todas as paragens da Carris existentes na Av. de Roma, entre a Av. dos EUA e a Praça de Londres (5, ao todo)
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Condição: foto que mostre um veículo a ser rebocado. Prémio: almoço num restaurante da zona, à escolha do vencedor. Se o reboque ocorrer num sábado, num domingo ou num feriado, o prémio sobe para um almoço de lagosta, e em restaurante também à escolha do vencedor.

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Local B 
Em cima do passeio, na esquina da Av. de Roma com a R. Frei Amador Arrais.
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Condição 1: foto que mostre uma carripana a ser rebocada. Prémio: um almoço de lagosta (em restaurante à escolha do vencedor, que até pode ser o Gambrinus).
Condição 2: idem, bloqueado. Prémio: 12 pastéis-de-massa-tenra.

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Nota curiosa: depois de muitos protestos, foram aqui colocados, há algum tempo, 6 pilaretes. Mas quem o fez teve o extremo cuidado de não colocar os que pudessem impedir o acesso ao passeio! Pois, mesmo assim, alguns desses 6 têm sido sistemática e impunemente derrubados, à vista de toda a gente!E àqueles que acham que isto não tem importância nenhuma, sugere-se que vejam a vergonhosa cena que se passou, ali mesmo, no dia 7 Jan 11 - ver [aqui].
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Local C 
Em 2ª fila, na R. Frei Amador Arrais (mas só do lado dos ímpares, e entre os n.ºs 1 e 7)
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Condição 1: foto que mostre uma carripana em 2ª fila multada. Prémio: 6 pastéis-de-massa-tenra.
Condição 2: idem, bloqueada. Prémio: 12 pastéis-de-massa-tenra.

Condição 3: idem, a ser rebocada. Prémio: 18 pastéis-de-massa-tenra.
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Local D
Paragem da Carris, na Av. João XXI, junto ao n.º21
(Outro local onde se pode ver como, em Lisboa, os transportes públicos são "acarinhados")
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Condição: foto que mostre uma carripana a ser rebocada. Prémio: um almoço em restaurante da zona, à escolha do vencedor, e sem limite de preço.
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PODEM CONCORRER...
... todos os cidadãos (m/f) - incluindo os que, por acção ou omissão, fazem com que Lisboa seja uma cidade caótica, agressiva e desumana - de onde, actualmente, fujo sempre que posso. Mas, atenção: será preciso que as imagens mostrem a multa afixada, o bloqueador aplicado ou o reboque já engrenado.
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O GRANDE MISTÉRIO

Estes prémios começaram a ser oferecidos em Abril de 2008, tendo sido divulgados em inúmeros blogues (com especial destaque para «O Carmo e a Trindade», «No Reino do Absurdo» e «Passeio Livre» - mas também em caixas de comentários de muitos outros) e até, por várias vezes, no jornal «Público».
Nesse mesmo jornal, em 27 Jun 10, Miguel Esteves Cardoso dedicou ao tema uma das suas divertidas crónicas (intitulada «Roma Misteriosa»); a SIC também já lhe prestou atenção (no programa Boa Tarde; e até (suprema glória!) Mário de Carvalho, na pág. 107 do seu livro «A Arte de Morrer Longe», se refere à impunidade do estacionamento selvagem nesta bizarra zona de Lisboa - no tom de gozo que essa vergonha merece.

Embora com algumas incorrecções, o «Correio da Manhã» dedicou ao assunto (no suplemento de domingo do dia 23 Jan 11) uma peça com 1/4 de página, e em 25 Abr 11 o «JN» dedicou-lhe uma página inteira! e em 6 Set 11 o «DN» dedicou-lhe uma coluna inteira.

Então, porque será que, 54 meses decorridos, ainda
não foi reclamado (quanto mais atribuído!) um único prémio, apesar de
os prazos terem vindo a ser renovados mês após mês?!
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CENAS DOS PRÓXIMOS CAPÍTULOS

Dado que este concurso é actualizado mensalmente (o que se espera que suceda enquanto os almoços de lagosta não forem atribuídos), serão aqui anunciadas, de vez em quando, outras situações não menos curiosas, e com prémios igualmente aliciantes! Os próximos poderão ser, por exemplo, estes:

Local E
Saída de emergência do centro comercial Acqua bloqueada por iniciativa da CML!
- Ver [aqui]
Actualização: em 24 Abr 11 a situação apresentava-se um pouco melhor, tendo o vidrão sido deslocado para a esquerda. Ainda bem!
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Local F
Outro lugar para 'intocáveis' (taxistas, mas não só): à porta do Hotel Roma.
Uma nota curiosa: recentemente, interpelei dois fiscais da EMEL que estavam a actuar nesta avenida, e perguntei-lhes, concretamente, porque é que nunca actuavam nesta esquina. Puseram-se a rir, e a única resposta que consegui (de um deles) foi: «Essa é uma situação muito complicada... Muito complicada...». Fiquei perfeitamente esclarecido, e não insisti.
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Locais G
Passeio das avenidas novas 'ornamentado' com excrementos de cão - este, na R. João Villaret, ou qualquer outro. Pergunta-se: quantos donos, em toda a cidade e nos últimos anos,
foram multados por serem responsáveis por cenas destas?
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 Local H 
Outro, dos muitos locais de Lisboa, onde os 'especialistas dos pilaretes' se 'esqueceram' de colocar alguns.
Repare-se no pára-sol no carro da esquerda!
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Local I
Parece que não tem importância, mas tem - pelo que simboliza de estupidez, incompetência e absoluto desprezo pelos peões: esta placa está assim há vários anos, junto ao n.º 60 da Av. dos EUA. Foi colocada de tal forma que a sua aresta inferior está ao nível dos olhos (ou - vá lá... - da testa) de uma pessoa de altura média!
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Local J
Esquina da Av. República com a R. José Carlos Santos:
Pelos vestígios, não há dúvida de que esta passadeira já foi pintada uma vez, mas o trocadilho com "estão-se nas tintas" continua a ser aplicável.
Já agora: quando chegar a sua vez, o correspondente prémio vai contemplar, também, os 'intocáveis' (como o que se vê na imagem) que estacionam em cima do passeio da Av. da República - entre esta Rua José Carlos Santos e o Campo Grande.
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Local K
Deste tempos imemoriais que esta sucata (um elevador tão especial que até talvez tenha funcionado no dia da inauguração - mas nem isso é certo) ornamenta a zona Entrecampos.
Já foi objecto de petições de moradores, e até foi vedeta no «Nós por cá», da Sic - mas nem para a reciclagem o mandam. De um lado e do outro da passagem aérea, cartazes afixados nos pilares informam o passante a quem se deve este símbolo de «Como é gasto o nosso dinheiro».
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Local L
Praça da Figueira - Caleiras sem tampa, à espera dos pés de quem por ali passa.
(Só nos passeios Norte e Sul, cheguei a contar 12!). Actualização: em 5 Mai 11 a situação apresentava-se corrigida.
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Local M
Pátio do Tronco, à R. das Portas de Santo Antão, onde Camões esteve preso. Em 1992, a CML dignificou o local, com azulejos e inscrições alusivas. Há anos que está completamente 'sarapintado'. As fotos são de 22 Jan 11, mas podiam ser de há 2 ou 3 anos.

Actualização (26 Fev 11): finalmente, a situação foi corrigida, como se pode ver [aqui]. Nova actualização (9 Mai 11): é caso para dizer: «Gabaste, estragaste!». Hoje, constatei que os gatafunhos regressaram...
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Local N
Arte Moderna, à porta do Museu de Arte Antiga: a destruição da tão apregoada calçada portuguesa, num local
onde o estacionamento é legal! (Foto de 22 Jan 11).
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Local O
Na Alameda D. Afonso Henriques, e de ambos os lados da ala poente, o espaço calcetado foi entregue à exploração da EMEL. Enquanto o mesmo vai sendo destruído, podemos visitar, exactamente por baixo, um parque subterrâneo com 500 lugares, em 5 pisos, dos quais alguns chegam a estar fechados, por falta de freguesia.
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Local P
Rotunda de Entrecampos (Campo Grande, entre os n.ºs 2A e 4, e do lado oposto):
Outro local onde a calçada portuguesa é 'acarinhada' - e, no entanto, uma dúzia de pilaretes teria, há muito, acabado com esta situação.
Ali ao lado, o passeio entre a R. José Carlos Santos e o Campo Grande (e o do lado oposto, junto ao antigo teatro) também é "zona livre".
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Local Q
Rua da Prata: enquanto funcionários da CML compõem a calçada, uma camioneta da mesma autarquia trata-lhe da saúde... Como forma de criar postos de trabalho, é genial!
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Local R
Uma (in)esperada utilidade que muitos automobilistas dão à ciclovia da Av. Frei Miguel Contreiras
(Embora a carrinha branca seja a mesma, as fotos foram tiradas em dias diferentes)

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Locais S
Faixas BUS da Av. do Movimento das Forças Armadas e da Rua do Ouro - 'eles' até fazem fila!
Quando os transportes públicos sofrem de dificuldades, o que é que fazem os poderes públicos? Facilitam-lhes a vida, ou aumentam os preços? Quantos condutores, como os que as imagens mostram, foram multados (ou apenas interpelados pela polícia), nos últimos anos?
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Locais T
São incontáveis as tampas de caixas-de-visita que, colocadas "à balda", ornamentam as calçadas de Lisboa de forma vergonhosa. Algumas dessas obras-de-arte (como a de cima) não estão assinadas mas, no caso da de baixo (esquina da R. do Ouro com o Rossio), o dono não deixou os créditos por mãos alheias, e até deu lustro à placa identificadora - Brilhante!
NOTA: Para ver a colecção de horrores, clicar [AQUI].
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 Local U
Av. Óscar Monteiro Torres (frente ao n.º 66, a dois passos da Assembleia Municipal).
Quando chegar a sua vez, esta situação vai dar prémios fabulosos (porventura bifes de lombo).
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Local V
À porta dos Jerónimos - a bem do turismo nacional
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Local W
Av. dos EUA, junto a Entrecampos.
Colocado pela CML numa fiada de várias paragens de autocarros, este vidrão faz o que pode pela fluidez dos transportes públicos.
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Local X 
Na Av. dos EUA, frente ao n.º 102, outro local intocável... Actualização: em Janeiro 2012, a EMEL começou, finalmente, a actuar aqui, para grande espanto dos "habitués". É pena que seja só "às vezes"....
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Local Y
Em inúmeras zonas da capital, a lei, no que toca ao estacionamento, está entregue a estes técnicos. A imagem mostra um deles, n
a Av. Guerra Junqueiro, a encaminhar um carro para um local de paragem proibida, onde já estão mais dois (que, quase de certeza, serão multados pouco depois)
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Local Z
Av. da Liberdade, onde podem ser vistos alguns dos mais bonitos desenhos de calçada portuguesa
e apreciar como é acarinhada.
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Uma vez acabadas as 26 letras do alfabeto:
O prémio «Exemplo exemplar» vai para esta situação, que se pode ver quase todos os dias à porta da Assembleia Municipal de Lisboa. (A carrinha que se vê a seguir ao carro da Polícia Municipal é da CML).
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O prémio «Como, em Lisboa, os transportes públicos são acarinhados» vai para esta situação: bem no coração da capital (na Praça da Figueira, frente ao n.º 12), a escola de condução «Segurança Máxima» (passe a publicidade...) usa uma paragem da Carris como ponto de apoio para as suas actividades pedagógicas. Ah! E do outro lado da rua, onde um ingénuo sinal de trânsito diz "Paragem Proibida", costumam estacionar outros, da mesma família...