Por João Paulo Guerra
OS SINAIS de degradação social, fome e miséria não esperaram sequer pela entrada em vigor do Orçamento que vai reduzir Portugal a um país de indigência.
De facto, a penúria dos portugueses já vem por detrás, de crise sobre crise, e o Orçamento dos partidos que mais se têm governado enquanto desgovernam o país, apadrinhado pela banca, pelo embaixador dos EUA, por Sarkozy e pela Merkel, só vai agravar a míngua nacional a extremos nunca vistos, nem sequer nos tempos do governo do Bloco Central e da fome em Setúbal. Ontem, os jornais davam conta que já tinham disparado os pedidos de ajuda alimentar às Misericórdias, à Cruz Vermelha e ao Banco contra a Fome, ao mesmo tempo que se multiplicam os pedidos de ajuda de portugueses que se libertaram do álcool e da droga e que a crise levou a que caíssem de novo na dependência.
É este o país que José Sócrates vai deixar a quem vier a seguir, depois do PS apagar a luz e bater com a porta. Um país condenado à degradação pela mais brutal insensibilidade social, pela subjugação a interesses alheios e opostos aos do país e do povo. Mas na verdade não é apenas este governo do PS que desentranhou Portugal do rol dos países com direito à dignidade. A política de desastre vem de longe e foi partilhada pelas três famílias políticas que governaram Portugal nos últimos 30 anos. Foi a política desastrosa que desmantelou em Portugal todo e qualquer resquício produtivo - acabou com a agricultura, com as pescas, com parte essencial da indústria, liquidou os transportes, arruinou o comércio. Essa política deliberada, que destinou Portugal a ser um país de especulação e de campos de golfe, é a causa da ruína do país e da miséria de milhões de portugueses.
Muitos o pensam, embora poucos o digam.
.OS SINAIS de degradação social, fome e miséria não esperaram sequer pela entrada em vigor do Orçamento que vai reduzir Portugal a um país de indigência.
De facto, a penúria dos portugueses já vem por detrás, de crise sobre crise, e o Orçamento dos partidos que mais se têm governado enquanto desgovernam o país, apadrinhado pela banca, pelo embaixador dos EUA, por Sarkozy e pela Merkel, só vai agravar a míngua nacional a extremos nunca vistos, nem sequer nos tempos do governo do Bloco Central e da fome em Setúbal. Ontem, os jornais davam conta que já tinham disparado os pedidos de ajuda alimentar às Misericórdias, à Cruz Vermelha e ao Banco contra a Fome, ao mesmo tempo que se multiplicam os pedidos de ajuda de portugueses que se libertaram do álcool e da droga e que a crise levou a que caíssem de novo na dependência.
É este o país que José Sócrates vai deixar a quem vier a seguir, depois do PS apagar a luz e bater com a porta. Um país condenado à degradação pela mais brutal insensibilidade social, pela subjugação a interesses alheios e opostos aos do país e do povo. Mas na verdade não é apenas este governo do PS que desentranhou Portugal do rol dos países com direito à dignidade. A política de desastre vem de longe e foi partilhada pelas três famílias políticas que governaram Portugal nos últimos 30 anos. Foi a política desastrosa que desmantelou em Portugal todo e qualquer resquício produtivo - acabou com a agricultura, com as pescas, com parte essencial da indústria, liquidou os transportes, arruinou o comércio. Essa política deliberada, que destinou Portugal a ser um país de especulação e de campos de golfe, é a causa da ruína do país e da miséria de milhões de portugueses.
Muitos o pensam, embora poucos o digam.
«DE» de 3 Nov 10