.
Por João Paulo Guerra
DEUS QUEIRA QUE Deus queira e que hoje, antes, durante ou após o Portugal – Espanha, a Polícia de Choque não se convença que é a Brigada Nun’ Álvares, a Ala dos Namorados, ou qualquer outros dos três lados do quadrado de Aljubarrota, e não decida intervir na “contenda”.
É que aquilo que pensámos que poderia ter sido um incidente isolado e que passara à história, em Julho de 2002, quando uma carga de polícia se abateu sobre os "nossos irmãos" brasileiros residentes na Costa da Caparica que comemoravam a conquista do Mundial de futebol, passou no final do Portugal - Brasil de sexta-feira passada a constituir um caso de brutalidade com antecedentes, uma reincidência. Como em 2002, na Costa da Caparica, em 2010, no Parque das Nações, a Polícia de Choque, a pretexto de regular o trânsito e evitar desacatos, interveio de "chanfalho" e ‘shot guns' com balas de borracha sobre foliões que celebravam, neste caso, a passagem simultânea das selecções de dois "países-irmãos" à fase seguinte do campeonato.
Hoje, no Portugal - Espanha, não poderá haver empate, só passa uma das selecções e a outra volta para casa. Mas esperemos por algum bom senso da parte dos comandos policiais, de maneira a refrear o ímpeto dos polícias de choque que, pelos vistos, estão com ganas de apresentar serviço.
Em 2002, Portugal entrou na notícia da vitória do Brasil no Mundial de Futebol apenas como campeão da repressão e da brutalidade, como então escrevi nesta mesma coluna. Na sexta-feira passada, a notícia pela alegria da passagem de Portugal, e Brasil, à fase seguinte do Mundial trazia um subtítulo com carga de polícia e feridos no hospital. Esperemos que as notícias de amanhã só falem de futebol. E, já agora, da alegria de uns que, neste caso, será a tristeza de outros.
.Por João Paulo Guerra
DEUS QUEIRA QUE Deus queira e que hoje, antes, durante ou após o Portugal – Espanha, a Polícia de Choque não se convença que é a Brigada Nun’ Álvares, a Ala dos Namorados, ou qualquer outros dos três lados do quadrado de Aljubarrota, e não decida intervir na “contenda”.
É que aquilo que pensámos que poderia ter sido um incidente isolado e que passara à história, em Julho de 2002, quando uma carga de polícia se abateu sobre os "nossos irmãos" brasileiros residentes na Costa da Caparica que comemoravam a conquista do Mundial de futebol, passou no final do Portugal - Brasil de sexta-feira passada a constituir um caso de brutalidade com antecedentes, uma reincidência. Como em 2002, na Costa da Caparica, em 2010, no Parque das Nações, a Polícia de Choque, a pretexto de regular o trânsito e evitar desacatos, interveio de "chanfalho" e ‘shot guns' com balas de borracha sobre foliões que celebravam, neste caso, a passagem simultânea das selecções de dois "países-irmãos" à fase seguinte do campeonato.
Hoje, no Portugal - Espanha, não poderá haver empate, só passa uma das selecções e a outra volta para casa. Mas esperemos por algum bom senso da parte dos comandos policiais, de maneira a refrear o ímpeto dos polícias de choque que, pelos vistos, estão com ganas de apresentar serviço.
Em 2002, Portugal entrou na notícia da vitória do Brasil no Mundial de Futebol apenas como campeão da repressão e da brutalidade, como então escrevi nesta mesma coluna. Na sexta-feira passada, a notícia pela alegria da passagem de Portugal, e Brasil, à fase seguinte do Mundial trazia um subtítulo com carga de polícia e feridos no hospital. Esperemos que as notícias de amanhã só falem de futebol. E, já agora, da alegria de uns que, neste caso, será a tristeza de outros.
«DE» de 29 Jun 10