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Catarina: (...) A falta de visão e de perspectiva futura do governo é muito preocupante. Que poderá fazer Manuel Alegre, como Presidente da República, de forma a que todos tragam o que de melhor têm para ajudar o país a crescer?
Manuel Alegre: Não estamos condenados a aplicar sempre as mesmas receitas que penalizam sempre os mesmos e conduzem sempre aos mesmos resultados. É necessário um novo sonho, um novo projecto nacional, um novo modelo de desenvolvimento. A razão de ser da minha candidatura reside na profunda convicção de que um Presidente da República pode fazer a diferença e ser um factor de mudança. Pode até ser uma alternativa. Não uma alternativa de governo, mas de atitude, de pensamento, de uma outra visão de Portugal e do mundo. Uma alternativa cultural, cívica e ideológica que se projecte no estado geral do país.
É certo que o papel do Presidente da República não é o de se substituir ao governo. Mas o Presidente, de acordo com a CRP, tem o poder de dissolução e sobretudo dispõe do poder da palavra e do exemplo. Estes poderes são suficientes para o exercício de uma magistratura de influência, em nome da estabilidade, transversalidade e união de todos os que querem um país justo e limpo, um país decente, onde as instituições funcionem, o governo governe, a Assembleia legisle e fiscalize e o Presidente da República zele pelo cumprimento da Constituição e dos princípios fundamentais do Estado de Direito.
Cabe ao Presidente da República ser a instância de recurso, para além da disputa partidária, e o guardião da confiança nacional. Cabe ao Presidente da República indicar o caminho e não os atalhos. E é importante que haja diálogo: diálogo político entre todas as forças que estão representadas na Assembleia; diálogo social com todos os parceiros sociais, porque vivemos uma situação muito difícil e ninguém tem o monopólio da verdade nem o monopólio das soluções.
Catarina: (...) A falta de visão e de perspectiva futura do governo é muito preocupante. Que poderá fazer Manuel Alegre, como Presidente da República, de forma a que todos tragam o que de melhor têm para ajudar o país a crescer?
Manuel Alegre: Não estamos condenados a aplicar sempre as mesmas receitas que penalizam sempre os mesmos e conduzem sempre aos mesmos resultados. É necessário um novo sonho, um novo projecto nacional, um novo modelo de desenvolvimento. A razão de ser da minha candidatura reside na profunda convicção de que um Presidente da República pode fazer a diferença e ser um factor de mudança. Pode até ser uma alternativa. Não uma alternativa de governo, mas de atitude, de pensamento, de uma outra visão de Portugal e do mundo. Uma alternativa cultural, cívica e ideológica que se projecte no estado geral do país.
É certo que o papel do Presidente da República não é o de se substituir ao governo. Mas o Presidente, de acordo com a CRP, tem o poder de dissolução e sobretudo dispõe do poder da palavra e do exemplo. Estes poderes são suficientes para o exercício de uma magistratura de influência, em nome da estabilidade, transversalidade e união de todos os que querem um país justo e limpo, um país decente, onde as instituições funcionem, o governo governe, a Assembleia legisle e fiscalize e o Presidente da República zele pelo cumprimento da Constituição e dos princípios fundamentais do Estado de Direito.
Cabe ao Presidente da República ser a instância de recurso, para além da disputa partidária, e o guardião da confiança nacional. Cabe ao Presidente da República indicar o caminho e não os atalhos. E é importante que haja diálogo: diálogo político entre todas as forças que estão representadas na Assembleia; diálogo social com todos os parceiros sociais, porque vivemos uma situação muito difícil e ninguém tem o monopólio da verdade nem o monopólio das soluções.
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"Mg": (...) Em termos práticos, o que é que Portugal tem a ganhar tendo Manuel Alegre como Presidente da República? O que é que foi feito, no último mandato, que Alegre não faria, e vice-versa? O que é que Portugal perdeu nestes últimos (quase) 4 anos e meio?
Manuel Alegre: O que está em causa nesta eleição não é apenas a escolha de uma pessoa para Belém, mas sim uma escolha que tem a ver com o futuro político do País e com o próprio modelo de sociedade. Trata-se de saber que espécie de democracia queremos ter. Uma democracia amputada dos direitos sociais que estão escritos na Constituição da República será uma democracia empobrecida, uma democracia mutilada. Há duas alternativas: mais austeridade, desemprego, desregulação, liberalização dos despedimentos e precariedade; ou uma reforma profunda, com mais solidariedade e responsabilidade social do Estado.
Defendo a economia de mercado, mas não quero o bezerro de ouro, não quero o mercado acima do Estado. E não quero a redução dos direitos constitucionais. Porque a nossa Constituição não é neutra, protege o elo mais frágil da relação laboral, que são os trabalhadores, e aponta para metas que não são apenas políticas mas também morais.
Há princípios constitucionais que consubstanciam o espírito do 25 de Abril e constituem os pilares do Estado de Direito: subordinação do poder económico ao poder político democrático; autonomia e independência da comunicação social; separação do poder político, do poder legislativo e do poder judicial. Sempre me opus e oporei às promiscuidades que resultam da subversão destes princípios. Qualquer uma dessas promiscuidades contamina a saúde da República.
No último mandato presidencial os aspectos que considero mais criticáveis – e para os quais na altura oportuna me pronunciei – foram: a criação de crises políticas por razões incompreensíveis para a maioria dos portugueses (caso do estatuto dos Açores ou das alegadas escutas em Belém); a falta de abertura para mudanças sociais e culturais aprovadas pelo Parlamento, como a lei da paridade ou a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo; a falta de uma visão do futuro de Portugal e da Europa que não seja meramente economicista; a incapacidade de mobilizar um diálogo político e social entre todas as forças presentes na sociedade portuguesa; a forma como tem usado o seu poder de veto e fiscalização preventiva da constitucionalidade, não remetendo ao Tribunal Constitucional os aspectos eventualmente mais polémicos de certos diplomas que acaba por promulgar para depois os desvalorizar; e uma gestão de silêncios perante situações graves, como a crise financeira global, as respostas da União Europeia ou a situação da justiça em Portugal.
Quanto aos últimos quatro anos e meio, Portugal perdeu algumas oportunidades de mudar de rumo, por razões que se prendem, por um lado, com os nossos atrasos estruturais, por outro com a crise financeira e económica global e com as políticas restritivas impostas pela União Europeia. O sinal mais grave é o desemprego, que é o nosso maior desperdício, e a falta de perspectiva e até de lugar para as gerações mais novas. Sem elas, Portugal não tem futuro. Dir-se-á que em muitos destes aspectos o Presidente não tem competências directas. Mas tem o dever da palavra, o dever de inspirar, o dever de mobilizar e unir. E é isso que tem faltado.
Manuel Alegre: O que está em causa nesta eleição não é apenas a escolha de uma pessoa para Belém, mas sim uma escolha que tem a ver com o futuro político do País e com o próprio modelo de sociedade. Trata-se de saber que espécie de democracia queremos ter. Uma democracia amputada dos direitos sociais que estão escritos na Constituição da República será uma democracia empobrecida, uma democracia mutilada. Há duas alternativas: mais austeridade, desemprego, desregulação, liberalização dos despedimentos e precariedade; ou uma reforma profunda, com mais solidariedade e responsabilidade social do Estado.
Defendo a economia de mercado, mas não quero o bezerro de ouro, não quero o mercado acima do Estado. E não quero a redução dos direitos constitucionais. Porque a nossa Constituição não é neutra, protege o elo mais frágil da relação laboral, que são os trabalhadores, e aponta para metas que não são apenas políticas mas também morais.
Há princípios constitucionais que consubstanciam o espírito do 25 de Abril e constituem os pilares do Estado de Direito: subordinação do poder económico ao poder político democrático; autonomia e independência da comunicação social; separação do poder político, do poder legislativo e do poder judicial. Sempre me opus e oporei às promiscuidades que resultam da subversão destes princípios. Qualquer uma dessas promiscuidades contamina a saúde da República.
No último mandato presidencial os aspectos que considero mais criticáveis – e para os quais na altura oportuna me pronunciei – foram: a criação de crises políticas por razões incompreensíveis para a maioria dos portugueses (caso do estatuto dos Açores ou das alegadas escutas em Belém); a falta de abertura para mudanças sociais e culturais aprovadas pelo Parlamento, como a lei da paridade ou a lei do casamento entre pessoas do mesmo sexo; a falta de uma visão do futuro de Portugal e da Europa que não seja meramente economicista; a incapacidade de mobilizar um diálogo político e social entre todas as forças presentes na sociedade portuguesa; a forma como tem usado o seu poder de veto e fiscalização preventiva da constitucionalidade, não remetendo ao Tribunal Constitucional os aspectos eventualmente mais polémicos de certos diplomas que acaba por promulgar para depois os desvalorizar; e uma gestão de silêncios perante situações graves, como a crise financeira global, as respostas da União Europeia ou a situação da justiça em Portugal.
Quanto aos últimos quatro anos e meio, Portugal perdeu algumas oportunidades de mudar de rumo, por razões que se prendem, por um lado, com os nossos atrasos estruturais, por outro com a crise financeira e económica global e com as políticas restritivas impostas pela União Europeia. O sinal mais grave é o desemprego, que é o nosso maior desperdício, e a falta de perspectiva e até de lugar para as gerações mais novas. Sem elas, Portugal não tem futuro. Dir-se-á que em muitos destes aspectos o Presidente não tem competências directas. Mas tem o dever da palavra, o dever de inspirar, o dever de mobilizar e unir. E é isso que tem faltado.
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Florêncio: A propósito da retroactividade de alguns impostos, o Ministro das Finanças veio dizer que, mesmo que isso seja inconstitucional, o interesse do país deve prevalecer. Se esse princípio faz escola, fica aberta a porta para que, em qualquer momento, um qualquer governo faça o mesmo a propósito do que entender ser o interesse nacional - mesmo contra "a lei das leis". A pergunta que coloco é: Sendo o Presidente da República (tal como o Tribunal Constitucional) um garante da Constituição, como é que Manuel Alegre reagiria a esta situação ou a outras semelhantes?
Manuel Alegre: O PR jura “defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa”. Tem competências próprias em matéria de fiscalização da constitucionalidade, cabendo-lhe enviar diplomas legais para o Tribunal Constitucional para efeitos de fiscalização preventiva e exercer o direito de veto. O “interesse do país” não pode ser invocado para violar a CRP. E o Presidente democraticamente eleito deve ser capaz de, em cada momento, fazer ele próprio a sua avaliação do interesse nacional, sempre no quadro do respeito pela CRP.
Manuel Alegre: O PR jura “defender, cumprir e fazer cumprir a Constituição da República Portuguesa”. Tem competências próprias em matéria de fiscalização da constitucionalidade, cabendo-lhe enviar diplomas legais para o Tribunal Constitucional para efeitos de fiscalização preventiva e exercer o direito de veto. O “interesse do país” não pode ser invocado para violar a CRP. E o Presidente democraticamente eleito deve ser capaz de, em cada momento, fazer ele próprio a sua avaliação do interesse nacional, sempre no quadro do respeito pela CRP.
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R. da Cunha: O PR não governa, e Manuel Alegre já afirmou que não se vai apresentar com um programa de governo. No entanto, o PR não pode "estar a leste" do que se vai passando. A minha pergunta é: se hoje, na situação em que nos encontramos, fosse PR, qual o teor das suas conversas à quinta-feira com o primeiro-ministro? Incentivava o bloco central? E na governação concreta, o que sugeria, de novo ou em alternativa, e o que criticava do que vem sendo feito ou se anuncia? Em resumo: que "conselhos" daria ao PM?
Manuel Alegre: Eu não me candidato para me substituir ao Governo nem para dizer ao Governo como é que o Governo deve governar, mas sim para defender os valores essenciais que estão consagrados na Constituição, para defender o interesse nacional e, quando for preciso, a soberania nacional. Ataquei o conceito de “cooperação estratágica” entre PR e governo, que o actual PR defende, exactamente porque entendo que não é esse o papel do PR – dar “conselhos” ao governo ou dizer aos partidos o que devem fazer. O papel do Presidente é outro: cooperação institucional e lealdade, sem dúvida; mas também capacidade para promover o diálogo político e social que tem faltado e para promover uma outra visão do nosso futuro colectivo.
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Bravomike: Estou convicto que o sistema semi-presidencial é uma fonte de conflito permanente. Um híbrido, com uma PR dotada de perto meia centena de assessores a duplicar a orgânica governamental.
Admissível nos primeiros mandatos presidenciais, já devia ter sido eliminada para:
a) Um sistema presidencial do tipo francês, ou
b) Um sistema parlamentar do tipo italiano.
Pergunta: "Precisa o regime de um PR vigilante e corrector do Governo?"
Pedro Passos Coelho, levantou a ideia de uma revisão da CRP. Sabemos das reacções negativas que provocou.
Independentemente disso, qual o inconveniente de uma discussão pública e democrática da mesma? Mete medo a quem? Ou é uma vaca sagrada?
P: "Deve a CRP ser revista?"
Manuel Alegre: A escolha do modelo semipresidencial da CRP em 1976 radicou no conhecimento da nossa história parlamentar. O sistema semipresidencial de tipo francês implica uma supremacia do Presidente em funções executivas que, sendo o mesmo eleito por sufrágio directo, poderia conduzir a tentações de abuso de poder, de tipo sidonista, que se queriam evitar. Por outro lado, o sistema parlamentar puro poderia conduzir a uma grande instabilidade política, com frequentes quedas de governo caso não houvesse maiorias estáveis, como sucedeu na I República. Por isso estes modelos foram afastados e se construiu um modelo próprio, em que o Presidente, eleito por sufrágio directo e portanto com uma legitimidade eleitoral própria, tem sobretudo poderes de garantia de funcionamento de todo o sistema constitucional e ainda poderes excepcionais para resolver crises, como a dissolução do Parlamento para devolver ao eleitorado a escolha do caminho a seguir.
Considero este modelo adequado e equilibrado, tendo-se revelado, aos longo dos últimos 34 anos, compatível com a formação de governos de direita e de esquerda, minoritários ou maioritários. Não é por causa da CRP que Portugal não tem feito maiores progressos.
Não há qualquer inconveniente na discussão pública e democrática seja de que tema for. Em democracia não há “vacas sagradas” e ninguém está acima da crítica. Mas pela minha parte defenderei a CRP pelo que ela representa de valores democráticos, direitos e liberdades essenciais, incluindo os direitos sociais, subordinação do poder económico ao poder político democrático, separação de poderes e salvaguarda da cidadania. São estes os pilares do Estado de Direito que o 25 de Abril anunciou e a CRP veio consagrar.
Admissível nos primeiros mandatos presidenciais, já devia ter sido eliminada para:
a) Um sistema presidencial do tipo francês, ou
b) Um sistema parlamentar do tipo italiano.
Pergunta: "Precisa o regime de um PR vigilante e corrector do Governo?"
Pedro Passos Coelho, levantou a ideia de uma revisão da CRP. Sabemos das reacções negativas que provocou.
Independentemente disso, qual o inconveniente de uma discussão pública e democrática da mesma? Mete medo a quem? Ou é uma vaca sagrada?
P: "Deve a CRP ser revista?"
Manuel Alegre: A escolha do modelo semipresidencial da CRP em 1976 radicou no conhecimento da nossa história parlamentar. O sistema semipresidencial de tipo francês implica uma supremacia do Presidente em funções executivas que, sendo o mesmo eleito por sufrágio directo, poderia conduzir a tentações de abuso de poder, de tipo sidonista, que se queriam evitar. Por outro lado, o sistema parlamentar puro poderia conduzir a uma grande instabilidade política, com frequentes quedas de governo caso não houvesse maiorias estáveis, como sucedeu na I República. Por isso estes modelos foram afastados e se construiu um modelo próprio, em que o Presidente, eleito por sufrágio directo e portanto com uma legitimidade eleitoral própria, tem sobretudo poderes de garantia de funcionamento de todo o sistema constitucional e ainda poderes excepcionais para resolver crises, como a dissolução do Parlamento para devolver ao eleitorado a escolha do caminho a seguir.
Considero este modelo adequado e equilibrado, tendo-se revelado, aos longo dos últimos 34 anos, compatível com a formação de governos de direita e de esquerda, minoritários ou maioritários. Não é por causa da CRP que Portugal não tem feito maiores progressos.
Não há qualquer inconveniente na discussão pública e democrática seja de que tema for. Em democracia não há “vacas sagradas” e ninguém está acima da crítica. Mas pela minha parte defenderei a CRP pelo que ela representa de valores democráticos, direitos e liberdades essenciais, incluindo os direitos sociais, subordinação do poder económico ao poder político democrático, separação de poderes e salvaguarda da cidadania. São estes os pilares do Estado de Direito que o 25 de Abril anunciou e a CRP veio consagrar.
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Diogo: Ao longo dos tempos tenho observado a tendência dos PR's governarem no primeiro mandato para a reeleição e só no segundo mostram a sua verdadeira face. Não seria melhor alterar a duração do mandato para seis anos (único) e governar com convicção, esquecendo a reeleição?
Manuel Alegre: Estou de acordo com o que está na Constituição.
11 comentários:
E dá para comentar as respostas?
"500",
Sim, é isso que se diz no 'Sorumbático', no 'link' para aqui.
Muito obrigada pela sua resposta, dr. Manuel Alegre.
Pelos vistos, a peça que demorou dois meses e pico a ser ensaiada, finalmente estreou. Olho para a plateia e não vejo entusiasmo no rosto dos espectadores. Arrisco dois pensamentos: Ou ninguem entendeu a representação, ou acharam-na tão desbotada, tão cheia de lugares comuns, que se limitaram a exprimir um bocejo de enfado.
Queriam o quê, meus amigos? Um candidato revolucionário?!
Esse tempo já lá vai, quando o poeta erguendo o punho e qual timoneiro da nãu de D. João II, enfrentava o mostrengo imundo e grosso e lhe bradava: O meu coração, é guiado pela vontade imperativa de um povo!
Não participei nas perguntas (sou recente neste blogue), mas parece-me tudo muito convencional.
Pois… parece que o “momentum” passou...
Mas foi importante receber uma resposta mesmo assim.
Se alguém tiver contactos que permitam fazer o mesmo com outros candidatos, o 'Sorumbático' terá muito gosto em repetir a iniciativa com eles.
Oh Carlos Medina Ribeiro, eu compreendo a sua intenção, democrática e igualitária, mas... colocar perguntas a candidatos à Presidência da República?
Não acha um desperdício de tempo?
E depois, perdoe-me o ceticismo, mas não acredito que tenha sido Manuel Alegre a redigir as respostas aos comentadores.
E mais, pareceram-me "chapa cinco".
Olhe, na minha opinião, que não conta para rigorosamente nada, acho muito mais interessante questionar os comentadores acerca do que esperam que um (o) futuro PR faça depois de eleito. Pese embora o facto de todos sabermos que muito pouco possa fazer, para além de dar umas passeatas por países estrangeiros, acompanhado de um séquito de empresários, os mesmos que lhe financiaram a campanha, dar uns banquetes nos salões e jardins do Palácio de Belém, fazer umas visitas-relâmpago às empresas que obtiveram algum sucesso empresarial e receber o Primeiro Ministro às 5ªs feiras, uma maçada, porque nem dá tempo para um jogo de Gamão. Ah e endereçar aos portugueses, a mensagem de Natal, de Páscoa e Ano Novo, sim porque o Presidente é ateu... hmmm? Não é ateu? Pronto... é nosso!
Ah não é isso?
Então?
Ahhhhh é Laico!!!!!
Oh caramba... troco tudo... é que eu, em matéria de religião, sou apolítico e em matéria de política, sou agnóstico!
Sim, eu sei que disse que não comentaria dado que não tinha questões a colocar, mas não resisto ao humor do Bartolomeu. Pudesse esta coisa ter som e teriam ouvido uma sonora gargalhada. (acho que o prédio inteiro ouviu).
Valeu, Bartolomeu!!!
:D
Resta-nos isso, Graça... dar umas valentes gargalhadas, nem que seja de nós mesmo, que não são poucas as vezes que as merecemos.
Adelante!
Esta iniciativa veio referida no «DN» e no «CM» - ver recortes e 'links' em:
http://sorumbatico.blogspot.com/2010/08/iniciativa-do-sorumbatico-que-se.html
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