Por Rui Zink
É BONITO que esta semana se cumpra sob o signo do BB+. Refiro-me, obviamente, à vitória do Benfica e à visita de Bento XVI. Têm a minha simpatia porque ambas trazem, a uma quantidade impressionante de pessoas, duas coisas importantes: alegria e esperança. Mas é verdade que não é só por altruísmo que me alegro com a felicidade e fé alheias. Sim, também é porque... daí saco vantagem. Pessoas felizes são mais generosas, mais atenciosas, têm menos tendência a chatear o próximo (ou seja, eu) do que pessoas frustradas, ressentidas. Corro menos riscos de ser atropelado, levar um tiro ou ser mal atendido na repartição – e não ser atropelado nem levar um tiro nem ser tramado com a papelada são (vá lá saber-se porquê) coisas a que ligo alguma coisa. Há anos o comandante da Brigada de Trânsito da GNR confirmou-me esta tese: quando a vida corre bem aos portugueses, somos menos agressivos ao volante e há menos desastres.
O Braga por acaso também começa por B, fazendo o triângulo perfeito, sendo que Braga sempre foi a cidade mais religiosa de Portugal. Também não desmerecia ganhar. Mas a vitória do Benfica conjuga-se melhor – a começar pelo nome do treinador – com a vinda de Bento, que até tem nome de antigo guarda-redes do Benfica. Por isso não alinho com a malta ateia em abaixo-assinados pela “laicidade”. Sabiam que também num ateu o fanatismo é uma chatice? E quanto a vós, amigos do Porto: cadê o mal de, depois da vossa fartura, o Benfica ganhar? Hã? Aprendamos, com o Pai, com a Mãe, com o Tio, com o Roque, com a Amiga, a viver e a deixar viver. Sobretudo numa altura em que as agências de “reitingue” nos tiraram o AA+, é bem bom termos pelo menos esta semana de festejos BB+. Viver e deixar viver, ouvisteis, pá? Aceitar como nossa a alegria dos outros. Ide por mim. É tão simples que nem parece complicado. Viva o Benfica! Viva Bento XVI! Viva Bortugal!
É BONITO que esta semana se cumpra sob o signo do BB+. Refiro-me, obviamente, à vitória do Benfica e à visita de Bento XVI. Têm a minha simpatia porque ambas trazem, a uma quantidade impressionante de pessoas, duas coisas importantes: alegria e esperança. Mas é verdade que não é só por altruísmo que me alegro com a felicidade e fé alheias. Sim, também é porque... daí saco vantagem. Pessoas felizes são mais generosas, mais atenciosas, têm menos tendência a chatear o próximo (ou seja, eu) do que pessoas frustradas, ressentidas. Corro menos riscos de ser atropelado, levar um tiro ou ser mal atendido na repartição – e não ser atropelado nem levar um tiro nem ser tramado com a papelada são (vá lá saber-se porquê) coisas a que ligo alguma coisa. Há anos o comandante da Brigada de Trânsito da GNR confirmou-me esta tese: quando a vida corre bem aos portugueses, somos menos agressivos ao volante e há menos desastres.
O Braga por acaso também começa por B, fazendo o triângulo perfeito, sendo que Braga sempre foi a cidade mais religiosa de Portugal. Também não desmerecia ganhar. Mas a vitória do Benfica conjuga-se melhor – a começar pelo nome do treinador – com a vinda de Bento, que até tem nome de antigo guarda-redes do Benfica. Por isso não alinho com a malta ateia em abaixo-assinados pela “laicidade”. Sabiam que também num ateu o fanatismo é uma chatice? E quanto a vós, amigos do Porto: cadê o mal de, depois da vossa fartura, o Benfica ganhar? Hã? Aprendamos, com o Pai, com a Mãe, com o Tio, com o Roque, com a Amiga, a viver e a deixar viver. Sobretudo numa altura em que as agências de “reitingue” nos tiraram o AA+, é bem bom termos pelo menos esta semana de festejos BB+. Viver e deixar viver, ouvisteis, pá? Aceitar como nossa a alegria dos outros. Ide por mim. É tão simples que nem parece complicado. Viva o Benfica! Viva Bento XVI! Viva Bortugal!
1 comentário:
Gostei do texto.
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