Edmund Dantès (futuro Conde de Monte Cristo) e o Abade de Faria (já à beira da morte), presos em celas contíguas, entraram em contacto através de um buraco feito na parede. Quando o 2.º morreu, Edmund foi lançado ao mar em vez dele (metido num saco), e assim se evadiu. Depois, encontrou o tesouro indicado pelo Abade e, com esses bens fabulosos, iniciou a sua terrível vingança...
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A grande curiosidade é que Dumas foi contemporâneo do verdadeiro Abade de Faria, um respeitável português que vivia em França e se dedicava muito a sério ao estudo do "mesmerismo" (hipnotismo).Claro que a história da sua prisão (e morte) na fortaleza de If é fantasia do autor de «Os três mosqueteiros». Resta saber porque é que isso sucedeu!
Egas Moniz escreveu uma interessante monografia sobre o Abade de Faria, que já em tempos foi sorteada entre os leitores do Sorumbático.